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NOTÍCIAS

09-10-2012

Após 1 ano ganhadores de 2011, falam sobre os impactos da premiação

O Prêmio Internacional Educarede, anualmente promovido pela Fundação Telefônica tem o objetivo de conscientizar sobre o potencial das tecnologias e reconhecer o esforço do corpo docente por introduzi-las no processo de aprendizagem.

Em 2011, dos quase 300 trabalhos brasileiros inscritos, 194 chegaram a final e 4 foram ganhadores. A premiação ocorreu em Madri, por ocasião da realização do VI Encontro Internacional EducaRede, entre 20 e 22 de outubro de 2011.

Confira a seguir os projetos ganhadores: “Projeto Meninos e Meninas Bilíngues: o caminho para a inclusão” ( Professoras Orientadoras: Márcia Raquel Martins e Débora Cristina Xavier), o trabalho consiste na produção de um blog com o objetivo de expandir a Língua Brasileira de Sinais para toda a comunidade escolar da EEB Lauro Müller, além de discutir a efetivação da inclusão da pessoa com deficiência auditiva na sociedade.  “Corra, que a chuva vem aí” (Professores Orientadores: Grace De Castro Gonçalves e Mercedes Estatística) que por meio de um documentário, mostrou como o bairro onde se encontra a escola E.E. Vereador Antônio de Ré sofre com as chuvas de verão. “Intercâmbio Virtual de Culturas” (Professoras Orientadoras: Lenira Buscato e Marlene Pissolito) trabalho envolvendo alunos de diferentes escolas brasileiras, por meio de blog, abordando temas como Diversidade, Cidadania Global, Interdependência e Sustentabilidade “Construindo a identidade com igualdade numclic” (Professores Orientadores  : Mirian Zimmer Soares e Eloisa Silva Moura) que teve enfoque na construção da Identidade de alunos através do uso da tecnologia.

Para conhecer o impacto do uso das tecnologias no dia– a­- dia dos educadores que participaram do prêmio, foram entrevistados os professores ganhadores. Segundo Grace, a palavra ‘impacto’ está adequadíssima quando queremos falar da inserção das tecnologias na educação. “Elas estão batendo à porta da sala de aula e nós, da geração X ou Z, ou qualquer uma das nomenclaturas que criarem para denominar aqueles que não fazem parte da geração dos nativos digitais, estamos desejosos por utilizá-la e ao mesmo tempo temerosos por não saber como fazê-lo.”

Para Débora Xavier o uso da tecnologia vai ao encontro das necessidades dos educandos dessa nova geração X. “a socialização ocorre também em um ambiente virtual. Diante disso, procura-se ampliar a oportunidade de compartilhar conhecimento“.

Sobre a motivação que os levou a participar do Prêmio, Mirian comenta que se inscreveu seu projeto por acreditar que o projeto poderia servir de exemplo. “(…)Decidimos apresentar, para mostrar que existem muitos órgãos governamentais e não governamentais que oportunizam o fortalecimento da educação brasileira e que através deles podemos qualificar nossos professores, funcionários, alunos a até mesmo toda a comunidade escolar.”
Para Lenira, a motivação foi compartilhar com outros colegas professores uma experiência “(..) em nossa opinião, era uma grande ponte para se estabelecer o contato entre alunos e professores de diferentes escolas(…)

E será que o prêmio mudou o jeito de lecionar dessas educadoras? Para Mirian o prêmio fortificou e aprimorou a sua forma de trabalho. “Assegurou-me uma maior credibilidade em toda a rede educacional do município e do estado. Abriu portas para divulgar e  multiplicar nossa experiência e os benefícios do uso das TICs na sala da aula. Enfim, ele é um estimulante para buscar novas relações do saber, alinhada as necessidades das gerações nativas digitais.

Para Grace o prêmio mudou totalmente o seu jeito de lecionar. Uma Fundação, vários jurados e o reconhecimento internacional fortaleceu nossa autoestima, mesmo na adversidade de uma escola pública há alunos capazes e comprometidos que, se estimulados de modo correto e adequado às condições sociais, ambientais e psicológicas do grupo, podem realizar coisas incríveis!” . Débora acredita que o prêmio não trouxe mudanças na forma de lecionar, mas sem dúvida, “indicou que está caminhando na direção correta” . Por último, Lenira diz que a motivação para o trabalho pedagógico não pode ser pautada pela vitória em premiações. “(…) No entanto, de qualquer forma, é sempre prazeroso ver que o trabalho que desenvolvemos tem sua qualidade reconhecida por outros educadores.” .

 

Prêmios como esse são extremamente importantes para, acima de tudo, reconhecer e valorizar o trabalho docente, esperamos que iniciativas como essa continuem existindo para que nossos professores sigam estimulados a inovar cada vez mais, em sala de aula.

Link dos projetos ganhadores:

Meninos e Meninas Bilíngues: o caminho para a inclusão.

 

Intercâmbio Virtual de Culturas.

 

Corra, que a chuva vem aí!

 

Construindo a identidade com igualdade num clic!

(Por Thiciane Ferrinho)