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NOTÍCIAS

18-02-2013

Liderança na educação é discutida novamente em debate internacional

Mesmo no carnaval, o Encontro Internacional de Educação, iniciativa da Fundação Telefônica Vivo, com produção executiva do Instituto Paramitas, seguiu com todo o vapor! Dando sequência às atividades do tema 6  "Como liderar a mudança nos centros educativos", que tem a liderança do Brasil, na última terça-feira (13),  ocorreu ,entre as 14h e 15h15, o debate-chat  Liderando a mudança educativa. Para o encontro virtual, foram convidados o professor da Universidade de Granada, Antonio Bolívar, e a docente Silvia Tkotz, da Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Durante o evento, os participantes discutiram sobre as características da liderança que contribuem para a melhora do sistema educativo.

 

O professor comentou sobre como fazer do estabelecimento escolar um projeto coletivo de ação, algo já abordado por Julián Lopez. ?Em lugar de limitar o papel da direção escolar a gestão, é preciso centrar na liderança pedagógica, que depende de que haja um bom ambiente de ensino. O núcleo de ação é a qualidade da liderança. Não se pode fazer isso se não há um projeto conjunto de educação a serviço da aprendizagem. Devemos transferir a autonomia à própria escola!?, defendeu Bolívar.

   

Para Silvia, a autonomia do líder apontada pelo professor não está no poder, propriamente dito.  ?Existem pessoas que não têm habilidade de se posicionar, mas têm a capacidade de influenciar as pessoas, de fazer o que é necessário. Estas pessoas têm o poder pessoal. O gerente terá outros líderes de apoio em seu trabalho com a escola para caminhar em direção às metas que deseja alcançar. É importante reconhecer a sua liderança e trazer melhorias a cada dia. Em outras palavras, é preciso ir além do poder estabelecido?.

Durante o debate, a educadora argumentou que, em seu poder legítimo, o gestor deve ser capaz de avaliar o seu desempenho em diferentes estilos de liderança e que momento pede um estilo diferente. Mas, no final, propôs o seu. ?Líderes excepcionais têm visão. Conduzem pessoas e organizações em direções que, sozinhos, os grupos não seguiriam. Podem fazer empreendimentos, formar culturas organizacionais, ganhar guerras e até mudar o curso dos eventos. Estes gestores agarram oportunidades que outros deixam de perceber, e estão atentos às pequenas realidades fundamentais que podem realizar ou destruir a maioria dos planos?.
Quer tirar dúvidas ou ainda discutir ideias sobre o assunto? A discussão continua no fórum de discussão sobre o debate. Participe!

 

(Por: Mauro Castro)