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NOTÍCIAS

10-02-2012

Campus Party 2012

O Centro de Exposições do Anhembi recebeu nesta semana jovens de várias cidades do Brasil que vieram para a Campus Party. Uma feira anual de tenologia, inovação, ciência, cultura e entretenimento digital.

Dentre a vasta programação do evento que reuniu debates, palestras, minicursos, alguns dos temas em discussão foram: “Ética Digital: uso responsável da web”, “Lan houses e telecentros como espaços de educação”, “Participação social na era digtal”, “Cultura livre e inovação na educação”, “Games na educação” e muitos outros.

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Mary Gace Andrioli, do Instituto Paramitas, esteve presente no debate “Inclusão de mídias digitais”, junto com Elizabeth Dias (representante da Escola de Informática e Cidadania do Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual de Belo Horizonte – CAP – BH); Rita Bersch (fisioterapeuta, pesquisadora da área de Tecnologia Assistiva e membro do CAT – Comitê de Ajudas Técnicas da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República) e Lucas Gil (aluno com deficiência visual do 2º ano do Ensino Médio do Centro Educacional Pioneiro e entusiasta de tecnologia e experimentos com gadgets tecnológicos). O mediador do debate foi Luis Fernando Guggenberger (gerente da área de Debate e Conhecimento e Novos Projetos da Fundação Telefônica | Vivo).

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O Debate “Inclusão de Mídias Digitais” discorreu sobvre a comunicação e o acesso ao conhecimenro como um desafio para os deficientes visuais e motores. Cada vez mais, as tecnologias digitais, por meio de ferramentas de acessibilidade, têm tornado esses obstáculos menores.

Para uma plateia de mais de 50 pessoas no “Cubo de Conteúdo” da Telefônica, foram discutidas e apresentadas práticas de inclusão digital e social, dando ênfase à importância dessas pessoas como contribuintes para a sociedade.

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“O acesso às mídias é para todos os alunos, pois ajudam muito nos estudos”, explicou o estudante Lucas Gil. No entanto as pessoas ainda apresentam um estranhamento bastante grande quando se fala em computador para cegos ou para deficientes físicos. Mas os recursos já existem: para deficientes visuais, as mídias digitais funcionam pelo leitor de voz; para os usuários que apresentam deficiência motora, há mouses, teclados e monitores especiais para cada caso.

“O importante”, segundo a fisioterapeuta Rita Bersch, “é conhecer o aluno. Saber a necessidade específica dele. A solução para um não é a mesma para outro, não pode ser uma solução generalizada”, e talvez este seja um dos maiores desafios dos especialistas em criar tecnologias, o que torna tais recursos inviáveis financeiramente para os deficientes de baixa renda, que acabam sendo excluídos da sociadade.

A proposta principal do debate foi a inclusão, “mostrar a potencialidade desses alunos e socializar o que eles aprendem com outros alunos, tornando-os parte da sociedade”, explicou a pedagoga do Instituto Paramitas Mary Grace Andrioli.  O sujeito com deficiência tem de participar.

 

(Fotos e redação Cláudia Levy)