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NOTÍCIAS

28-05-2014

Presidente do Instituto Paramitas participa de mesa de debate na Educar Educador Bett Brasil 2014

Aconteceu entre os dias 21 e 24 de maio a Educar Educador Bett Brasil 2014, uma das maiores feiras da área de tecnologia e educação do mundo, com o tema “Uma verdadeira imersão para a excelência em educação. Que rumo seguir?”.  A presidente do Instituto Paramitas, Claudia Stippe, participou da mesa “Mensurando o impacto da tecnologia na educação: a importância de se entender os resultados”, acompanhada do jornalista Alexandre Le Voci Sayad e o educador José Manuel Moran.

Claudia Stippe, começou sua fala indagando sobre quais são os resultados que se espera da tecnologia na educação. Partindo dessa reflexão, ela falou sobre as dificuldades de se alcançar os resultados esperados quando aplica-se  à tecnologia no ensino formal que temos hoje. “Continuamos com a mesma essência de escola, se não mudar, não conseguiremos responder essa pergunta. Sabemos o que fazer, mas quebramos a criatividade dos alunos dentro da escola, mantemos um modelo de século passado para a escola de hoje”, expôs.

Um ponto que permeou a fala da presidente do Instituto Paramitas foi a importância de avaliar como a escola, principalmente a pública, utiliza os materiais tecnológicos que ela tem disponível, como tablets e computadores. Ela lembrou que a tecnologia pode trazer inúmeros benefícios para a educação, mas esses resultados positivos só poderão ser alcançados se ela for usada de maneira diferente, fora do sistema formal de ensino.

Para que essa avaliação seja realizada, ela apresentou ao público o documento A integração da TIC na escola, indicadores qualitativos e metodologias de pesquisa, elaborado a partir de  uma parceria entre a Fundação Telefônica e a Organização dos Estados Ibero-americanos. Esse material foi desenvolvido por meio de pesquisa que envolveu diversos especialistas para que gestores e professores de escolas públicas possam, além de avaliar, entender que a integração das TIC nas escolas vai além da presença dos recursos tecnológicos.

O foco dos indicadores presentes no documento é observar a qualidade da TIC na educação que temos hoje, a fim de aplicar mudanças para alcançar os resultados desejados. Por isso, o material contempla desde a parte técnica, até a utilização da tecnologia na prática docente, montado como um passo a passo completo que mostra por onde iniciar a pesquisa e como fazer a compilação dos dados.

 

 O jornalista Alexandre Le Voci Sayad apresentou o projeto experimental Media Education Lab (MEL), uma parceria com a Escola São Paulo, que permite que pessoas que tenham projetos relacionados à tecnologia possam desenvolvê-lo e colocar em prática. Para Alexandre é importante saber o que fazer com a tecnologia, para poder mensurar o impacto esperado. “O trabalho do MEL é colocar a tecnologia como um meio que torne o aluno produtor de algo, criador, um inventor”, destaca ele.

A criação e a experimentação são duas situações que fazem parte do laboratório experimental. A importância dessa criação é valorizar a produção dos alunos e incentivar a produção de ideias e produtos que impactem a vida em sociedade: “a tecnologia se torna realmente útil, quando ela própria proporciona para o jovem a criação de um produto importante e útil para a sociedade”.

Em seguida o professor José Manuel Moran falou sobre a distância entre o que se fala sobre inovação em educação e as práticas atuais. A transformação do modelo de escola é importante para que haja um alinhamento da proposta tecnológica, quando a mudança ainda não aconteceu os recursos tecnológicos disponíveis são usados de forma centralizadora, independente se é educação infantil, profissional ou superior. Moran destaca ainda: “Eu posso ter tecnologia móvel em sala de aula e ter um professor controlando todo esse processo, pedindo que os alunos executem as propostas que ele tem na sua própria cabeça e não a proposta dos alunos”.

A necessidade de produção de conteúdos de qualidade, colaborativos e de recursos educacionais abertos para que professores possam remixar, reproduzir e editar também foi outro ponto destacado por Moran.

Finalizando a mesa de debates, os participantes abriram para perguntas da plateia e puderam conversar sobre as dificuldades que professores que querem realizar a mudança educativa enfrentam e como eles podem contornar a situação, e exemplificaram contando experiências que deram certo.

 

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Crédito: Wilson Melo

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(Por Jussara Caetano)