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NOTÍCIAS

22-09-2014

Jovens pesquisam mais na internet e se dizem motivados com o seu uso para estudo

Os jovens estão cada dia mais conectados, isso não é novidade para ninguém, mas a pesquisa Juventude Conectada, iniciada em 2013 e apresentada no RIA Festival 2014, analisa mais profundamente as características e tendências desse jovem conectado levando em consideração quatro eixos: comportamento, educação, ativismo e empreendedorismo. A pesquisa foi feita pela Fundação Telefônica Vivo, o IBOPE InteligênciaInstituto Paulo Montenegro e a Escola do Futuro (USP).

A pesquisa revela que 71% dos jovens têm o celular como instrumento preferido para acessar a internet, e 42% a usam como principal meio de acesso. As principais atividades deles são a troca de e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais. Além disso, a pesquisa mostra que esse elemento contribui para a construção da identidade do jovem na aparência visual, personalidade, independência e identidades coletivas.

Já o seu uso para educação e aprendizagem aparece em quarto lugar com 28%, atrás das atividades de comunicação (37,3%), atividades de lazer (29,6%) e busca por informações (28,7%). O uso da tecnologia pelos alunos é feito essencialmente para as pesquisas escolares, 60% dos entrevistados concordam que é mais fácil fazer os trabalhos realizando pesquisa na internet e 39% se dizem mais motivados com a possibilidade desse uso para estudo.

Nesse quesito, um dos dados que chama atenção, em contraposição às pesquisas na internet, e que pais e professores devem estar atentos, é que 24% dos pesquisados concordam que na internet há muita informação, o que dificulta a seleção de conteúdo. Ou seja, eles apresentam a necessidade de orientação para encontrar conteúdos confiáveis.

Além de acessar as redes sociais, pesquisar e entreter, os jovens consideram a internet a forma mais prática para buscar um emprego. Dos entrevistados  78% fazem cursos a distância e 22% já fizeram.  Porém, os jovens acreditam que aprendem mais nas aulas presenciais do que em aulas a distância.

A relação professor – aluno também está mais próxima com a possibilidade da conexão por meio das redes sociais, o que se torna um canal para tirar dúvidas e dividir informações relevantes. Até mesmo entre os próprios alunos, segundo os jovens entrevistados para pesquisa, há a melhoria das relações de amizade e a ampliação da troca de conhecimento.

Veja a pesquisa completa aqui.