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NOTÍCIAS

05-11-2014

ABED publica Censo EaD.BR 2013

Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) publicou recentemente o Censo EaD.BR 2013, a qual investigou o setor de Educação a Distância no Brasil com base em pesquisas de campo, visando obter dados que possam auxiliar no planejamento das instituições de educação.

A publicação da pesquisa, segundo a ABED, tem como objetivo ampliar a discussão no âmbito acadêmico de EAD, levantando discussões sobre as dificuldades enfrentadas e que por meio destas seja possível buscar soluções para eventuais problemas. Busca também fornecer dados para demais estudos sobre o tema e, por fim, promover comunicação entre as instituições e instâncias envolvidas no ambiente EAD, sejam governos, associações, alunos entre outros atores deste ambiente.

A pesquisa aponta que há no setor um otimismo quanto ao aumento do número de matrículas para os próximos anos. Isso se deve, segundo as respostas da pesquisa, a maiores investimentos que as prestadores do serviço pretendem fazer na área qualificando e aperfeiçoando os cursos.

O maior obstáculo das instituições pesquisadas ainda é a evasão dos alunos, chegando à 15,4% variando de acordo com o tipo de EaD aplicado. As instituições apontam como principal problema dos alunos que desistem dos cursos a falta de tempo para dedicar ao estudo, 32% apontaram que a causa é a falta de tempos dos alunos para estudar e a sobrecarga de trabalho com 21,4%.

Como uma tendência na área da educação, a EaD não poderia deixar de lado a gamificação, ainda mais em um ambiente que favorece esse tipo de atividade. A pesquisa apontou que os jogos estão cada vez mais inseridos nos cursos a distância: 24,3% já usam jogos em seus cursos e 48,9%, não usam mas pretendem usar.

Em relação ao perfil dos alunos de EaD,a maior porcentagem nos cursos é do sexo feminino; faixa etária prevalece entre 21 e 30 anos e para os cursos de pós-graduação e corporativos  a idade fica entre 31 e 40 anos.

No tópico de comparação dos dados obtidos em 2013 com dados de anos anteriores, a pesquisa concluiu que houve aumento no número de todos os tipos de cursos e diminuiu, somente, o número de disciplinas. Em relação ao número de matrículas aumentou apenas nos cursos corporativos e diminuiu o número de cursos autorizados e livres.

Consulte a pesquisa completa aqui.

Por Manoela Bueno